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Era uma vez um senhor avesso a gastar dinheiro e avesso a tudo o que se relacionava com informática. Não tinha interesse por computadores e, quando mostrávamos um vídeo ou fotos pela internet olhava de longe, com medo de chegar perto do teclado. Em questão de consumo, o melhor sempre foi poupar.

Era uma vez o meu avô que há um mês era tudo o que foi descrito acima. Mas só há um mês...São Pedro se segurou para não decretar delúvio na Terra, porque ele, num repente, resolveu comprar um notebook, contratar serviço de internet, além do roteador para que não precisasse ficar preso em usar o computador somente na sala. Foi surpresa geral! Na verdade, acho que a minha avó não acredita até agora!


Pois, com a cara e a coragem, meus avós, que não sabiam o que era um mouse e perguntavam se o computador vinha com o Google, se prontificaram a entrar na era digital. E vão muito bem! Já sabem fazer pesquisas, ver vídeos no You Tube e, pasmem, usam até o Skype.

Pois é, o vô deu uma grande lição. Mudou seu conceito de achar que não tinha muito de novo o que aprender a não ser continuar com suas pesquisas em revistas e enciclopédias. Minha mãe virou monitora de informática e se surpreende com aquilo que eles descobrem sozinhos. Eles até diminuíram o tempo em que ficavam no sofá assistindo à TV.

Logo logo, estão twittando por aí....

P.
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Ontem, assisti à reapresentação do programa do GNT “Marília Gabriela Entrevista” com o William Bonner. Foi bem legal ver ele conversando, de forma mais informal (apesar do excessivo cuidado com as palavras) ao invés de apresentar as notícias do JN.

Em uma parte da entrevista, Bonner fala da sua relação com os filhos e diz que já deu palmadas nas crianças. Ele até ironiza: “Eu não espanquei”. Fiquei surpresa com o que ele disse porque hoje as palmadas são assunto proibido e quem bate de leve ou dá chineladas é repreendido. As crianças são intocáveis e, se a regra for quebrada, os pais podem ser chamados pelo Conselho Tutelar!

As palmadas estão condenadas e, na minha opinião, as crianças crescem cada vez mais chatas e sem noção de limites. Claro, nenhum pai deve bater para machucar.

Na minha infância, eu e a Rê sabíamos muito bem até que ponto podíamos ir. Se ultrapassássemos a “linha vermelha”, que geralmente se resumia em uma começar a bater na outra, surgia, de qualquer ponto da casa, o chinelo de crochê. Ele tinha um solado branco de plástico (eu acho) muito duro!!! Devia ter também algum sensor porque minha mãe sempre acertava. Ele fazia até curva!

Não apanhei muito. Era comportada. A Rê levou mais chineladas. E acho que isso foi bom porque sempre respeitamos as pessoas e sabíamos que nem tudo era permitido.

Vejo que alguns pais têm medo das crianças e elas acabam dominando a casa e crescem achando que podem tudo. Isso é muito ruim porque quando elas tiverem que buscar o próprio caminho não saberão como se virar diante de tantos “nãos” que vão levar. Uma chineladinha ou uma bronca mais séria fazem muito bem, sim senhor.

P.
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Eu sou uma pessoa musical... Sabe daquelas que não conseguem entrar no carro sem ligar o rádio, antes mesmo de colocar o cinto? Eu sou assim. Eu adoro ter as minhas atividades embaladas por uma música.


Tem as músicas para dirigir na estrada, que te fazem imaginar que você é uma viajante independente no meio da Rota 66 tendo só o deserto ao seu lado. Outras te lembram que é sexta-feira, dia de um happy hour com os amigos ou o namorado. Tem aquelas que você escuta quando está na fossa e elas te deixam ainda mais na fossa. Aquele momento masoquismo, que a gente, às vezes, adora. Quem nunca colocou uma música super deprê ao término de um romance ou depois de ter brigado com sua melhor amiga?

A música tem esse poder e esse mistério. É ao som de uma linda música que toda menina sonha em casar vestida de noiva. É com música que a gente comemora as grandes conquistas da vida. Seja ao som de samba, pagode, rock pauleira ou ópera. Não importa o seu gosto musical, você sempre terá “A” música para “O” momento.

Na ultima semana, eu não poderia ter re-visto filme melhor do que “Mamma Mia” para pensar nesse assunto. Quem já assistiu vai concordar comigo. Não seria o máximo se a nossa vida pudesse ser sempre cantada com alegria das lindas janelas de um hotel rodeado por praias paradisíacas e localizado em nada menos do que a Grécia? Muita gente vai berrar: ABBA, que horror! Bom, eu não ligo... Para mim, as músicas do ABBA cantam aquilo que eu mais gosto de experimentar da vida: alegrias, o amor e as amizades. E aí, quem embalaria os seus sonhos musicais?

R.
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Quem foi o louco que associou a figura do palhaço com um personagem divertido? Eles podem até se esforçar para arrancar risadas dos pequenos, mas o conjunto vestimenta, acessórios e maquiagem dos palhaços formam um ser assustador!

Na última sexta-feira, teve uma festa para as crianças (filhos de funcionários) na empresa onde trabalho e os organizadores resolveram chamar o "dito cujo" para as atividades. Como tive que tirar fotos de todo o evento, pude ter certeza de que a imagem deste personagem é muito bizarra: aquela careca e maquiagem pesada com nariz vermelho afasta até a criança mais corajosa. Ainda bem que o zoom da câmera que utilizo me permitiu manter distância da figura.

Naquele dia, além do palhaço, havia um homem e uma mulher, que também ajudavam nas brincadeiras e que  usavam uma roupa engraçada, mas não tinham nenhuma peruca ou tinta no rosto. Eles sim passavam uma imagem divertida.

Mas poucas pessoas concordam comigo. Na festinha, todas as crianças estavam bem entretidas com o palhaço. Uma ou outra que ficava mais afastada. Eu, é claro, estava longe daqueles sapatos enormes...Urgh!

Devo ter este medo devido a algum evento desagradável na minha família, isso porque a Rê também não gosta destas criaturas. Quando estamos andando no comércio e tem aquelas lojas com música alta, com ofertas sendo anunciadas por um palhaço, ficamos desesperadas e atravessamos a rua, mesmo se na loja ao lado tiver algum produto que queremos comprar.

Tenho pavor de pensar que vou passar em frente à loja, o danado vai chamar minha atenção e querer que eu aperte aquela luva branca.  E se tiver aquele dispositivo com choquinho! Por isso, passamos longe...

Confesso que assistia ao programa do Bozo na infância e achava ele bastante divertido. Mas ele tava dentro da tela da TV e não representava nenhum perigo. Quanto mais longe melhor!

P.

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Apelidar São Paulo de "terra da garoa" é um jeito muito simpático de se referir à relação da cidade com São Pedro. Aqui, garoa sim, por alguns segundos....Depois, chove, chove mesmo, por horas e horas, com muito vento e guarda-chuvas virados do avesso.


E tem algumas regras: 1) Fez calorão de dia, cai tempestade à tarde; 2) Segunda-feira de manhã é típico dia de chuva; 3) Choveu, então faz frio (até mesmo no verão); e 4) a mais triste: choveu, então não vou chegar em casa!

É, a chuva causa muito estrago por aqui e não é só no trânsito, que fica mais tempo parado que o habitual ou nas casas, que alagam, mas na cabeça das pessoas: você vai trabalhar, de repente olha pela janela e a cidade virou Gotham City (tudo escuro, muito vento e as árvores se segurando para não vir até o seu andar te dar tchauzinho). A paranoia está instalada: "Não sei que horas vou chegar em casa!"; "Ai, não trouxe o guarda-chuva"; "Meu filho vai voltar sozinho da escola nesse tempo!"; "Esqueci meu bote!".

As pessoas ficam desesperadas e parece que brota mais gente nas ruas, nos metrôs, nos ônibus ou dirigindo carros. Será que há uma multiplicação da população com o mau tempo?

As calçadas parecem uma plantação de cogumelo com a multidão e todos os guarda-chuvas abertos, onde ninguém consegue andar sem esbarrar no outro. O mais engraçado são os ambulantes: eles saem não sei da onde ao primeiro pingo, vendendo guarda-chuvas a R$ 5.

Nuvens pretas são o prenúncio do caos total em São Paulo. É a cidade sempre de brincadeira com a gente. Quem dera fosse só uma garoinha...

P.
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O título Paul Harris é concedido à alguém que contribui com U$ 1000 dólares para a Fundação Rotária. Normalmente, é dado na forma de um presente, quando se faz essa doação em nome de alguém que se deseja oferecer o título.

Para quem está familiarizado com o Rotary, fica mais fácil entender a importância desse gesto. Portar um distintivo de companheiro Paul Harris significa que através de sua doação muitas vidas serão afetadas positivamente.

A Fundação Rotária, destino da doação do portador do título, é a maior ONG do mundo. Ela tem como objetivo incentivar a compreensão e relações amistosas entre povos de diferentes nações, através da promoção de projetos tangíveis e eficientes, de caráter filantrópico, humanitário e educacional. Visa ainda contribuir para a paz e a compreensão mundial, por meio de programas internacionais de cunho igualmente humanitário e educativo.

Um dos maiores Programas de Ajuda Humanitária é a Pólio Plus, que procurou erradicar do mundo o vírus da pólio até o ano 2005 e agora foi prorrogado até 2015, em função de pequenos focos existentes em países da Ásia. Poucas pessoas sabem que toda a campanha mundial de vacinação contra a Pólio é subsidiada pela Fundação Rotária e que foi através das suas ações que essa doença está para ser erradicada do planeta.

Na última quarta-feira, foi o dia do meu pai se tornar um companheiro Paul Harris. Com um presente dado pela minha mãe, ele fez a sua parte por essa organização com objetivos tão nobres. Ele não sabia do presente, e se emocionou ao ser anunciado como o presenteado da noite. Num almoço de domingo há algum tempo em casa, ele disse: “Não existe melhor presente que alguém poderia receber do que um título Paul Harris”. Quarta-feira foi o seu dia de receber essa honra e acredito que ele sentiu na pele que, sem dúvida, esse foi o melhor presente que ele já ganhou até hoje.

R.
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