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A notícia da morte de Saramago me tirou o fôlego assim como os longos parágrafos de seus maravilhosos livros também o faziam e que me lembro que era o que mais as pessoas criticavam nele e para mim o que mais me entusiasmava a ler suas histórias e me trazia sempre o mesmo questionamento: como ele consegue escrever dessa forma com poucos pontos e vírgulas? (essa introdução foi só uma experiência de tentar escrever como Saramago ou minha forma de homenageá-lo).

Não lia Saramago pensando apenas em suas polêmicas a respeito da religião e sim concentrando-me na forma como ele costurava a língua portuguesa para dar vida às suas histórias. Ele se tornou um de meus autores preferidos, talvez o segundo preferido, ficando atrás só de García Marquez.

Tenho aqui ao meu lado quatro livros dele, A Viagem do Elefante, Caim, Todos os Nomes e o Conto da Ilha Desconhecida que, apesar do nome comprido é o mais curto deles; somando-se a esses li também Ensaio sobre a Cegueira (o que me apresentou ao mundo Saramago), O Homem Duplicado e O Evangelho segundo Jesus Cristo.  

Ele nunca parou de escrever e de nos brindar com seus romances e contos, já que a última obra “Caim” é bem recente, foi lançada no ano passado. É triste pensar que não teremos mais livros dele. Ainda tenho muitas obras para ler, mas queria mais.
P.
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Ontem, domingão, fui assistir TV de manhã e zapeando pelos canais, parei no Cartoon. Há muito tempo que não assisto desenhos em casa. Só me interesse quando está passando alguma animação no cinema.
Pois bem, parei para assistir um desenho da Turma da Mônica. Eu amo os personagens do Maurício de Sousa! Eu lia as histórias em quadrinhos quando criança e acabei por juntar uma quantidade considerável de gibis na época. Aliás, acho que a minha paixão por leitura começou com os quadrinhos da Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali... Gosto tanto deles que tenho toda a turma em bonequinhos, aqueles agarradinhos.
E, para minha surpresa, os desenhos da Mônica passam em um espaço na programação do Cartoon chamada Brazuca, exclusivo para as produções nacionais. Achei ótima a iniciativa!
Enquanto eu assistia ao desenho, fiquei me perguntando por que eu gosto tanto desses personagens e suas histórias. É difícil explicar, mas acho que é pela simplicidade: são crianças que brincam na rua com seus amiguinhos, brigam, criam aventuras e só!  É o espelho do que deve ser a infância e acho que um espelho do que foi a minha infância.
Quando crianças, eu a Rê, sempre alugávamos os mesmos desenhos na locadora: os dois clássicos da Turma da Mônica, que confesso que tive que procurar o nome deles no Google porque não me recordava mais, mas que guardo a capa de cada um deles na memória até hoje. Um é aquele em que em uma das quatro historinhas, a Mônica vira ratinho, que chama "As Aventuras da Turma da Mônica", e o outro é o dos robozinhos, "A Princesa e o Robô".
Recentemente, vi que criaram o desenho da Turma da Mônica crescidinha. Ficaram legais, mas para mim eles sempre serão crianças!
P.
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