:)
Não, este não é um texto de auto-ajuda, do tipo “escute sua voz interior”. A minha pergunta é: você já escutou a própria voz?


Por conta do meu trabalho, em algumas situações, sou obrigada a gravar minha voz: quando faço a maioria das entrevistas, ligo o gravador. Algumas vezes, nem uso a gravação, tudo o que escrevo no meu caderninho já me serve. Mas, às vezes, tem um nome específico ou números precisos, em que acabo recorrendo à gravação na hora de escrever a matéria.

E confesso: não gosto da minha voz. Acho esquisita. O mais engraçado é o meu sotaque caipira. Puxo muito o “R”. Sou paulistana e nos últimos três anos morei na cidade grande, mas o caipirês ficou grudado em mim.

Quando eu trabalhava em S. Paulo, uma vez me perguntaram se eu era do interioR. Fiquei pensando: “que exagero, não falo tão diferente deles assim”. Ah, mas falo! Se três anos não foram suficientes, agora, que voltei pra terrinha, a tendência é só pioraR!
P.
Marcadores: 1 comentários | | edit post
:)
Está difícil tirar as teias de aranha daqui do blog, mas prometemos, a Rê e eu, que vamos voltar a escrever. Eu nem falei com ela ainda, mas vamos voltar sim!

É que muita coisa mudou: eu mudei de São Paulo para Araraquara, passei 3 meses em casa e agora voltei ao trabalho, numa revista bem legal daqui da cidade. A Rê mudou de Araraquara para Poços e virou “fessora, uai!” Ela está dando aula na Federal de Alfenas.

Bom, histórias é o que não faltam. A Rê tem que contar da nova vida, do café mineiro e até dos seus treinos de corrida. Eu, a cada dia aqui na revista, descubro uma história nova, com meus entrevistados.

Voltaremos em breve!!!