Não, este não é um texto de auto-ajuda, do tipo “escute sua voz interior”. A minha pergunta é: você já escutou a própria voz?
Por conta do meu trabalho, em algumas situações, sou obrigada a gravar minha voz: quando faço a maioria das entrevistas, ligo o gravador. Algumas vezes, nem uso a gravação, tudo o que escrevo no meu caderninho já me serve. Mas, às vezes, tem um nome específico ou números precisos, em que acabo recorrendo à gravação na hora de escrever a matéria.
E confesso: não gosto da minha voz. Acho esquisita. O mais engraçado é o meu sotaque caipira. Puxo muito o “R”. Sou paulistana e nos últimos três anos morei na cidade grande, mas o caipirês ficou grudado em mim.
Quando eu trabalhava em S. Paulo, uma vez me perguntaram se eu era do interioR. Fiquei pensando: “que exagero, não falo tão diferente deles assim”. Ah, mas falo! Se três anos não foram suficientes, agora, que voltei pra terrinha, a tendência é só pioraR!
P.
Por conta do meu trabalho, em algumas situações, sou obrigada a gravar minha voz: quando faço a maioria das entrevistas, ligo o gravador. Algumas vezes, nem uso a gravação, tudo o que escrevo no meu caderninho já me serve. Mas, às vezes, tem um nome específico ou números precisos, em que acabo recorrendo à gravação na hora de escrever a matéria.
E confesso: não gosto da minha voz. Acho esquisita. O mais engraçado é o meu sotaque caipira. Puxo muito o “R”. Sou paulistana e nos últimos três anos morei na cidade grande, mas o caipirês ficou grudado em mim.
Quando eu trabalhava em S. Paulo, uma vez me perguntaram se eu era do interioR. Fiquei pensando: “que exagero, não falo tão diferente deles assim”. Ah, mas falo! Se três anos não foram suficientes, agora, que voltei pra terrinha, a tendência é só pioraR!
P.