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Acho que uma das relações mais bonitas que existe entre duas pessoas é a amizade. Você conhece alguém, gosta de conversar, descobre afinidades e passa a cultivar um carinho especial por ela.

A minha primeira amiga é minha amiga até hoje. Fomos apresentadas de um modo esquisito (pelo menos ela deve ter pensado isso, pois eu devia estar dormindo naquele momento) e só nos tornamos amigas por uma feliz coincidência: somos filhas do mesmo pai e da mesma mãe. É, estou falando da Rê, a minha irmã e parceira deste blog.

Sempre tivemos uma ótima convivência e quase não me lembro de termos brigado. Ficar sem falar? Vixe, impossível! Até hoje, é só termos um tempinho e aí é só convesar, conversar e conversar! Há momentos em que damos risada só de olhar uma para outra por um assunto que as duas nem precisam falar para saber o que é.

Temos a vantagem de ter apenas um ano de diferença de idade, o que nos aproximou mais ainda: íamos para a escola juntas, brincávamos sempre juntas e acho que até os 16 anos (da Rê) passávamos grande parte do dia....tchanan: juntas! Tenho uma lembrança engraçada de andar na rua com a minha irmã e ter que correr para acompanhar o passo das longas pernas dela. E a regra era: sempre que atravessássemos a rua, ela me dava a mão.

Depois, a vida de cada uma ganhou um rumo, começamos a nos ver e falar bem menos, mas mesmo assim nunca nos afastamos. E até hoje é assim!

Fico muito orgulhosa desta amizade. Isso porque quando éramos crianças e fazíamos tudo igual era fácil sermos amigas. Mas hoje somos muito diferentes e, mesmo assim, estamos sempre juntas, mesmo à distância.

Escrevi esse post para aproveitar o clima de fraternidade do Natal e para desejar a todos os leitores um 2010 de harmonia e paz!


P.
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Teve uma época em que eu era louca por produtos de papelaria: canetas, cadernos, agendas, clips. Hoje não ligo muito para isso porque faço tudo pelo computador, quase não escrevo em papel e só uso a agenda quando lembro da existência dela na minha gaveta. Compromissos que não posso me esquecer são marcados na agenda do celular, que acende, vibra e faz barulho no dia marcado com tarefas importantes.

Bom, na semana passada entrei numa papelaria, uma bem tradicional no meu bairro, a Liberdade. Fui comprar saquinhos para presente e, de repente, um objeto me chamou a atenção: uma Bic 4 cores! Mas não a tradicional azul, vermelha, preta e verde. É uma nova, com as cores rosa, roxo, verde limão e azul claro. Um mimo!! Acabei de descobrir que é uma edição limitada para comemorar os 40 anos da Bic, mas não 40 anos da tradicional Cristal e sim 40 anos da 4 cores. É...você sabia que a Bic 4 cores foi inventada em 1970? Foi legal ver um artigo tão tradicional com uma "roupagem" nova.

Ainda não comprei a nova caneta, mas sei que não vou sossegar...Falando em canetas multicores, acabei de me lembrar daquelas canetas de 10 cores (eu acho) que foi febre no começo da década de 90. Vocês se lembram? Nossa, era difícil escrever com aquele projeto de foguete! Era uma caneta muito gorda! Ainda mais para as mãos de uma criança! Mas eu a Rê adorávamos! Ai ai, é melhor parar com a sessão "recuerdos" porque acabei de lembrar dos estojos automáticos: aperta um botão levanta um apontador, aperta outro, sai uma caixinha onde está a borracha... olha que funcionalidade!
P.
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Nesses dias me peguei pensando no leite. O líquido tem um papel importante porque marca o início: é o primeiro e único alimento de bebês, aliás, é com o leite que ele começa a entender o que é ter fome e ficar satisfeito. Marca também o início do nosso dia: é perfeito no café da manhã.

A minha irmã nunca foi fã de leite, mas quando criança era obrigada a tomar leite e nunca bebia todo o conteúdo do copo. Deixava sempre um pouquinho para o santo. Que santo? Saint Milk?

Mas não é só! O leite é a matéria-prima do queijo, o alimento mais gostoso e versátil da face da Terra. Mas deixa o queijo para lá, porque haja elogios para essa "iguaria".

O leite até entrou como componente principal de linha de cosméticos. No Boticário, a linha é o “Fun Milk”! Tudo com “motivos leite”.

Pode ser também filosófico: “não chore pelo leite derramado”, algo que não vale a pena me estender...

A bebida também pode ser odiada por causar mal-estar, a tal da intolerância à lactose! E antigamente ninguém sabia o que era isso, não exisita Ades e nunca que as mamães iriam imaginar que seus filhotes estavam passando mal justamente por causa do leite. E eles choravam e elas davam mais leite para acalmar....coitadinhos!

O leite também serviu na alfabetização: Leite A, B, C e por aí vai...Mas o mais cruel dessa história são os viciados. Pois é, a inocente bebida vicia. Eu tenho dois casos graves na família e não posso falar o nome para não comprometê-los. Mas a vontade e o desespero é tanto por um copo de leite (com café), que essas duas pessoas chegaram ao ponto de sair de fininho de uma festa de aniversário de uma criança da família para ir até a padaria mais próxima e tomar leite. Voltaram aliviados! Até o momento não se conhece tratamento algum para o caso.

Ainda bem que existem culturas que consideram a vaca como um animal sagrado. Alguém tem que reconhecer....

P.

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Eles ficaram chocados! Num ambiente onde todas as mulheres se vestem com camisas fechadas até o pescoço e punho, vestidos ou saias que vão até as canelas, a imagem da moça com o vestido curto cor de rosa tirou todos do sério. Por isso, em coro, sem pensar duas vezes, começaram os xingamentos. Como que o local de estudos daqueles indivíduos poderia conceber tal atitude de uma colega? “Vamos humilhá-la para que ela aprenda a lição”, pensaram (eu acho).

O assunto da estudante da Uniban, que teve que sair escoltada pela polícia após o tumulto causado por conta de seu vestido cor de rosa curto me causou surpresa. Não imaginava que uma vestimenta tão comum no Brasil fosse motivo para tanto. Achei que a notícia ia morrer ali. Mas ontem (09/11), a decisão da própria universidade de expulsá-la me assustou. Então, a própria Uniban concordou com o ato da mais total falta de respeito de seus estudantes? Independente da roupa, ninguém tem o direito de humilhar outro em público. Um absurdo! Claro que, após protestos, a universidade voltou atrás. E como motivo da expulsão, a Uniban escreveu que a moça feriu os códigos morais da universidade...lamentável!

Não conheço a moça, não consegui ver direito a roupa que ela usava no dia da confusão. Mas me pareceu um falso moralismo a revolta do grupo de estudantes. Pra quê tudo isso? Fico imaginando como as moças da Uniban se vestem. Talvez, no dia da matrícula, a universidade entregue uma lista com o código moral que proíba determinado tipo de roupa.

Desabafo: Na última sexta-feira, eu voltava para a casa às 16h e já via a festa que estudantes de uma outra universidade particular (nos moldes da Uniban) preparavam na minha rua: pessoas com copos e garrafas de cerveja e música muito alta. A festa que, às 20h tomou conta da rua e dificultava a passagem de carros (uma boate ao ar livre), durou até depois da meia-noite. Impossível até de assistir televisão de tanto barulho! Na manhã seguinte, uma sujeira só! (detalhe: isso é bem comum de acontecer lá) Na hora, lembrei do caso da moça do vestido cor de rosa e pensei que foram esses mesmos estudantes que ficaram “chocados” com a situação...

P.

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Meu outro blog (www.estreladepano.blogspot.com), que anda com teias de aranha, porque há tempos não atualizo tem alguns textos de que gosto muito. Um deles fala de bichos de estimação e resolvi adaptá-lo para o Outlet de Ideias, já que esta semana tive a honra de conhecer um poodle que minha amiga Cláudia pegou na rua, cuidou e hoje é a alegria da casa, principalmente para as crianças. O mais engraçado é o nome dele: Sr. Espuleta. A minha história (e a da Rê) não é tão espuleta assim....

O primeiro cãozinho que veio habitar a minha casa era um da raça fila, daqueles bem babões e com cara de mau. Minha mãe conta que só ela conseguia alimentá-lo, ou seja, ele não era de muitos amigos. Bom, não tenho traumas da convivência com ele, o triste é que o pobre morreu depois que lambeu uma parede que estava com veneno, porque a casa havia sido dedetizada. Foi para o céu dos cachorros com um sabor literalmente amargo na boca. Seu nome era ET. Deve ser porque era enrugadinho.

Depois, foi a vez de dois periquitinhos. Cuidávamos deles até que, por um descuido, esquecemos os dois no quintal e o frio de São Paulo fez as pequenas criaturinhas morrerem congeladas.

Teve também a história com a gata Sherry que eu e minha irmã adorávamos. Pegamos a danadinha quando ainda era pequenina. Só que, como todo gato, ela adorava dar seus passeios noturnos, voltava de madugada e ficava miando insistentemente na janela de minha mãe para ela abrir a casa. É óbvio que meus pais se cansaram dela e, um belo dia em que minha irmã e eu pássavamos férias na casa da minha vó, levaram a gata para um bairro distante para que ela fosse encher o saco de outras famílias. Quando chegamos das férias, meus pais disseram que a Sherry tinha fugido e eu, muito boba, acreditei. Mais tarde, descobrimos o que havia realmente acontecido.

Então, de novo: passaram-se vários anos e compramos uma poodle que, segundo o vendedor era toy, ou seja, aqueles que ficam sempre pequenininhos. Levamos alegremente a cadelinha para casa e foi uma festa. Demos o nome de Pepita. Com o passar do tempo vimos como era complicado para Pepita aprender as coisas e sua dificuldade para ficar sozinha em casa. Ela latia demais e anunciava que a casa estava sozinha. Além disso, não era toy coisa nenhuma, porque depois de alguns meses crescia como um cavalo. A convivência não era das melhores e demos a cadela para uma garotinha que havia perdido seu cãozinho e a criança ficou numa alegria só. Confesso que chorei naquele dia, mas foi a melhor coisa que fizemos.

Que cachorro, que gato, que nada, a próxima onda foi criar hamster. O primeiro que comprei foi o Pink. Uma gracinha e fácil de lidar. Mas ele durou pouco. Morreu no Reveillon, acho que, por causa dos fogos, ficou muito assustado. Depois, comprei um bem pequenino, o chamado hamster chinês. Era o Fievel. Esse viveu bastante para um hamster, até que chegou um dia que não saía mais debaixo do paninho e tinha ido para o céu dos hamsters. Acho que a minha irmã também teve um hamster chamado Téo, que roía calça de moleton. Era isso, Rê?

Calma...antes que a associação protetora dos animais venha me denunciar, nunca mais tive nenhum bichinho, nem um Tamagochi.

P.
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Era uma vez um senhor avesso a gastar dinheiro e avesso a tudo o que se relacionava com informática. Não tinha interesse por computadores e, quando mostrávamos um vídeo ou fotos pela internet olhava de longe, com medo de chegar perto do teclado. Em questão de consumo, o melhor sempre foi poupar.

Era uma vez o meu avô que há um mês era tudo o que foi descrito acima. Mas só há um mês...São Pedro se segurou para não decretar delúvio na Terra, porque ele, num repente, resolveu comprar um notebook, contratar serviço de internet, além do roteador para que não precisasse ficar preso em usar o computador somente na sala. Foi surpresa geral! Na verdade, acho que a minha avó não acredita até agora!


Pois, com a cara e a coragem, meus avós, que não sabiam o que era um mouse e perguntavam se o computador vinha com o Google, se prontificaram a entrar na era digital. E vão muito bem! Já sabem fazer pesquisas, ver vídeos no You Tube e, pasmem, usam até o Skype.

Pois é, o vô deu uma grande lição. Mudou seu conceito de achar que não tinha muito de novo o que aprender a não ser continuar com suas pesquisas em revistas e enciclopédias. Minha mãe virou monitora de informática e se surpreende com aquilo que eles descobrem sozinhos. Eles até diminuíram o tempo em que ficavam no sofá assistindo à TV.

Logo logo, estão twittando por aí....

P.
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Ontem, assisti à reapresentação do programa do GNT “Marília Gabriela Entrevista” com o William Bonner. Foi bem legal ver ele conversando, de forma mais informal (apesar do excessivo cuidado com as palavras) ao invés de apresentar as notícias do JN.

Em uma parte da entrevista, Bonner fala da sua relação com os filhos e diz que já deu palmadas nas crianças. Ele até ironiza: “Eu não espanquei”. Fiquei surpresa com o que ele disse porque hoje as palmadas são assunto proibido e quem bate de leve ou dá chineladas é repreendido. As crianças são intocáveis e, se a regra for quebrada, os pais podem ser chamados pelo Conselho Tutelar!

As palmadas estão condenadas e, na minha opinião, as crianças crescem cada vez mais chatas e sem noção de limites. Claro, nenhum pai deve bater para machucar.

Na minha infância, eu e a Rê sabíamos muito bem até que ponto podíamos ir. Se ultrapassássemos a “linha vermelha”, que geralmente se resumia em uma começar a bater na outra, surgia, de qualquer ponto da casa, o chinelo de crochê. Ele tinha um solado branco de plástico (eu acho) muito duro!!! Devia ter também algum sensor porque minha mãe sempre acertava. Ele fazia até curva!

Não apanhei muito. Era comportada. A Rê levou mais chineladas. E acho que isso foi bom porque sempre respeitamos as pessoas e sabíamos que nem tudo era permitido.

Vejo que alguns pais têm medo das crianças e elas acabam dominando a casa e crescem achando que podem tudo. Isso é muito ruim porque quando elas tiverem que buscar o próprio caminho não saberão como se virar diante de tantos “nãos” que vão levar. Uma chineladinha ou uma bronca mais séria fazem muito bem, sim senhor.

P.
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Eu sou uma pessoa musical... Sabe daquelas que não conseguem entrar no carro sem ligar o rádio, antes mesmo de colocar o cinto? Eu sou assim. Eu adoro ter as minhas atividades embaladas por uma música.


Tem as músicas para dirigir na estrada, que te fazem imaginar que você é uma viajante independente no meio da Rota 66 tendo só o deserto ao seu lado. Outras te lembram que é sexta-feira, dia de um happy hour com os amigos ou o namorado. Tem aquelas que você escuta quando está na fossa e elas te deixam ainda mais na fossa. Aquele momento masoquismo, que a gente, às vezes, adora. Quem nunca colocou uma música super deprê ao término de um romance ou depois de ter brigado com sua melhor amiga?

A música tem esse poder e esse mistério. É ao som de uma linda música que toda menina sonha em casar vestida de noiva. É com música que a gente comemora as grandes conquistas da vida. Seja ao som de samba, pagode, rock pauleira ou ópera. Não importa o seu gosto musical, você sempre terá “A” música para “O” momento.

Na ultima semana, eu não poderia ter re-visto filme melhor do que “Mamma Mia” para pensar nesse assunto. Quem já assistiu vai concordar comigo. Não seria o máximo se a nossa vida pudesse ser sempre cantada com alegria das lindas janelas de um hotel rodeado por praias paradisíacas e localizado em nada menos do que a Grécia? Muita gente vai berrar: ABBA, que horror! Bom, eu não ligo... Para mim, as músicas do ABBA cantam aquilo que eu mais gosto de experimentar da vida: alegrias, o amor e as amizades. E aí, quem embalaria os seus sonhos musicais?

R.
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Quem foi o louco que associou a figura do palhaço com um personagem divertido? Eles podem até se esforçar para arrancar risadas dos pequenos, mas o conjunto vestimenta, acessórios e maquiagem dos palhaços formam um ser assustador!

Na última sexta-feira, teve uma festa para as crianças (filhos de funcionários) na empresa onde trabalho e os organizadores resolveram chamar o "dito cujo" para as atividades. Como tive que tirar fotos de todo o evento, pude ter certeza de que a imagem deste personagem é muito bizarra: aquela careca e maquiagem pesada com nariz vermelho afasta até a criança mais corajosa. Ainda bem que o zoom da câmera que utilizo me permitiu manter distância da figura.

Naquele dia, além do palhaço, havia um homem e uma mulher, que também ajudavam nas brincadeiras e que  usavam uma roupa engraçada, mas não tinham nenhuma peruca ou tinta no rosto. Eles sim passavam uma imagem divertida.

Mas poucas pessoas concordam comigo. Na festinha, todas as crianças estavam bem entretidas com o palhaço. Uma ou outra que ficava mais afastada. Eu, é claro, estava longe daqueles sapatos enormes...Urgh!

Devo ter este medo devido a algum evento desagradável na minha família, isso porque a Rê também não gosta destas criaturas. Quando estamos andando no comércio e tem aquelas lojas com música alta, com ofertas sendo anunciadas por um palhaço, ficamos desesperadas e atravessamos a rua, mesmo se na loja ao lado tiver algum produto que queremos comprar.

Tenho pavor de pensar que vou passar em frente à loja, o danado vai chamar minha atenção e querer que eu aperte aquela luva branca.  E se tiver aquele dispositivo com choquinho! Por isso, passamos longe...

Confesso que assistia ao programa do Bozo na infância e achava ele bastante divertido. Mas ele tava dentro da tela da TV e não representava nenhum perigo. Quanto mais longe melhor!

P.

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Apelidar São Paulo de "terra da garoa" é um jeito muito simpático de se referir à relação da cidade com São Pedro. Aqui, garoa sim, por alguns segundos....Depois, chove, chove mesmo, por horas e horas, com muito vento e guarda-chuvas virados do avesso.


E tem algumas regras: 1) Fez calorão de dia, cai tempestade à tarde; 2) Segunda-feira de manhã é típico dia de chuva; 3) Choveu, então faz frio (até mesmo no verão); e 4) a mais triste: choveu, então não vou chegar em casa!

É, a chuva causa muito estrago por aqui e não é só no trânsito, que fica mais tempo parado que o habitual ou nas casas, que alagam, mas na cabeça das pessoas: você vai trabalhar, de repente olha pela janela e a cidade virou Gotham City (tudo escuro, muito vento e as árvores se segurando para não vir até o seu andar te dar tchauzinho). A paranoia está instalada: "Não sei que horas vou chegar em casa!"; "Ai, não trouxe o guarda-chuva"; "Meu filho vai voltar sozinho da escola nesse tempo!"; "Esqueci meu bote!".

As pessoas ficam desesperadas e parece que brota mais gente nas ruas, nos metrôs, nos ônibus ou dirigindo carros. Será que há uma multiplicação da população com o mau tempo?

As calçadas parecem uma plantação de cogumelo com a multidão e todos os guarda-chuvas abertos, onde ninguém consegue andar sem esbarrar no outro. O mais engraçado são os ambulantes: eles saem não sei da onde ao primeiro pingo, vendendo guarda-chuvas a R$ 5.

Nuvens pretas são o prenúncio do caos total em São Paulo. É a cidade sempre de brincadeira com a gente. Quem dera fosse só uma garoinha...

P.
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O título Paul Harris é concedido à alguém que contribui com U$ 1000 dólares para a Fundação Rotária. Normalmente, é dado na forma de um presente, quando se faz essa doação em nome de alguém que se deseja oferecer o título.

Para quem está familiarizado com o Rotary, fica mais fácil entender a importância desse gesto. Portar um distintivo de companheiro Paul Harris significa que através de sua doação muitas vidas serão afetadas positivamente.

A Fundação Rotária, destino da doação do portador do título, é a maior ONG do mundo. Ela tem como objetivo incentivar a compreensão e relações amistosas entre povos de diferentes nações, através da promoção de projetos tangíveis e eficientes, de caráter filantrópico, humanitário e educacional. Visa ainda contribuir para a paz e a compreensão mundial, por meio de programas internacionais de cunho igualmente humanitário e educativo.

Um dos maiores Programas de Ajuda Humanitária é a Pólio Plus, que procurou erradicar do mundo o vírus da pólio até o ano 2005 e agora foi prorrogado até 2015, em função de pequenos focos existentes em países da Ásia. Poucas pessoas sabem que toda a campanha mundial de vacinação contra a Pólio é subsidiada pela Fundação Rotária e que foi através das suas ações que essa doença está para ser erradicada do planeta.

Na última quarta-feira, foi o dia do meu pai se tornar um companheiro Paul Harris. Com um presente dado pela minha mãe, ele fez a sua parte por essa organização com objetivos tão nobres. Ele não sabia do presente, e se emocionou ao ser anunciado como o presenteado da noite. Num almoço de domingo há algum tempo em casa, ele disse: “Não existe melhor presente que alguém poderia receber do que um título Paul Harris”. Quarta-feira foi o seu dia de receber essa honra e acredito que ele sentiu na pele que, sem dúvida, esse foi o melhor presente que ele já ganhou até hoje.

R.
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Existem produtos que realmente fazem o que prometem. E isso dá uma satisfação incrível pois você sabe que investiu seu dinheiro em algo certo e não foi enganado. Há dois meses, comprei uma toalha de mesa da Karsten, chamada “Sempre Limpa”, que vinha com a especificação de que não absorvia a sujeira que a gente derrubasse. E ela prometia “esse milagre”, mesmo sem ser de plástico ou emborrachada.


E não é que danada não suja mesmo e pode ser realmente chamada em alto e bom som de “Sempre Limpa”. O segredo é uma película que não absorve líquido. Se você derrubar suco, café, molho é só passar um paninho úmido que tudo volta ao normal, limpinho de novo, como se voltássemos no tempo.

É claro que você tem que limpar na hora, porque se passar muito tempo o tecido começa a absorver. Mas já fiz o teste e mesmo com manchas que deixei secar, consegui tirar com a esponja ou lavando a toalha na máquina mesmo.

Achei surpreendente: ela custa o preço de uma toalha comum e se encaixa perfeitamente nos meus hábitos, já que sempre derrubo alguma coisa na mesa! Antes, acabava usando aquelas toalhas bem estampadas para não ficar com os chamativos alertas do histórico de tudo o que eu já havia derrubado.

O mais engraçado é que não vi propaganda nenhuma, acabei comprando porque pessoas da minha família me indicaram. Está comprovado: ela não suja mesmo. Podem comprar!

P.
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Mulher é um ser engraçado. Parece que gosta de se expor a determinadas situações em função de sua paixão pelo consumo. É, eu sou assim também. E ontem foi um desses dias...


Resolvi ir ao centro da minha cidade com a minha mãe para bater perna depois do almoço. Pensei, sábado à tarde é tranquilo. Sempre tem pouca gente na rua. Bem, acho que esqueci de avisar isso às pessoas... Rs. Todas tiveram a mesma ideia que eu.

Lá estávamos nós, pulando de loja em loja, olhando tudo, quando minha mãe e eu resolvemos entrar numa loja bem conhecida e antiga de lá. É uma daquelas lojas que começou pequena na cidade, mas ficou famosa e hoje virou uma grande loja com tudo quanto é tipo de roupa. Realmente, eles têm um estoque de surpreender. Você fica olhando aquelas araras todas e cada hora acha uma roupa mais bonitinha que a outra. A loja tem um jeitinho mais popular, mas os preços não são tão populares assim... Rs.

Bom, quando chegamos dentro da loja, tudo parecia normal. Poucas pessoas olhando roupas. Nós, super consumidoras, já começamos a escolher umas peças para provar. De repente, olho para o lado e vejo que em 5 minutos uma multidão parece ter invadido o ambiente. Minha mãe que estava em outra arara, sumiu! Eu só via mulheres enlouquecidas, cheias de sacolinhas, andando de lá pra cá, disputando espaço e roupas umas com as outras. Eu fiquei atrás de uma barreira de senhorinhas que impediam meu acesso até onde minha mãe estava. Eu, transformando tudo aquilo numa comédia, só me imaginava gritando baixinho feito uma criança de 5 anos desesperada: Mamãe, mamãe... E minha mãe do outro lado, impedida de me ouvir e me salvar daquela loucura “a la Becky Bloom”.hahahahaha.

Depois de despistar as senhoras-sacolinhas, consegui chegar ao provador com minha mãe. Ah, como se aquilo fosse a nossa salvação... Doce ilusão! Começava a segunda batalha: a fila do detector de furtos. Para chegar ao provador, era preciso passar por uma fila imensa, para que mocinhas num estilo general contassem as roupas e me dessem uma ficha eletrônica que continha o número de peças que eu tinha. Depois, passando para outra área, ela me entregava as roupas e a ficha. Ufa, chegamos ao provador. Em 5 minutos, já tinha provado tudo e escolhido 3 vestidos super fofos. Vamos sair do provador, eu disse. Ahhhh, imaginem a volta do esquema ultra-armado de detectores de furtos. Mais fila, mais espera e então consigo voltar a loja com meus 3 vestidinhos. E eu só pensando: gente, a dona dessa loja devia ser secretária de segurança do Rio de Janeiro...

Encontro, então, a vendedora que havia me atendido. Ela pega os vestidos, soma tudo e me diz que posso pagar à vista no cartão ou dividir em 3x no cartão, mas com juros de 12,5%. O que??? Juros para 3 meses, muito superiores a inflação de 1 ano? Não, ela só podia estar brincando... No cheque, eu poderia dividir sem juros. Vai entender... Conversa vai, conversa vem, enquanto a vendedora nervosa para que eu resolvesse logo (na mínima, estava doida pra ir atender outras pessoas), eu dei um chilique e falei: Mãe, vamos embora! Não vou levar nada. Não consigo pensar nessa bagunça toda... Tadinha da minha mãe... Não entendeu nada.

Moral da história: Quando não pode com seu inimigo, não junte-se a ele. Fujaaaaaaaaaaaaa....

R.
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Andar pelo supermercado dá fome, por isso muita gente diz que, para não gastar em compras desnecessárias, o melhor é ir depois do almoço. Só que comigo até depois do almoço dá fome! Assim, tenho que admitir: sou louca por degustações em supermercados.

Confesso que fico procurando aquelas mocinhas com uniformes coloridos com bandejas ou atrás dos pequenos balcões. Para mim, algumas vezes até funciona a estratégia de marketing da degustação: provo um produto que não conheço e acabo levando para a casa. Mas como estou sempre comprando novidades, hábito que herdei da minha mãe, é díficil que desconheça algum produto.

Quando eu e minha irmã éramos pequenas, minha mãe fazia sempre questão de comprar guloseimas “novidades”. Pensando bem acho que ela faz isso até hoje, mesmo agora que só nos vemos de 20 em 20 dias ou até mais tempo. Ela diz que acha bonita as novas embalagens e acaba comprando. Só que a danada nem come. Aí, eu e a Rê temos que fazer o esforço de comer tudo!

Bom, voltando à degustação: acho uma delícia comer no supermercado. Na semana passada, provei o café expresso da máquina Nespresso, aquela que parece um robozinho e que você insere cápsulas para o preparo de diferentes cafés. Tenho que concordar com a definição que li no blog do Jô, do Estadão: é uma impressora de sabor.

Algumas vezes, no Pão de Açúcar, há degustação de chocolates diferentes e outros doces. Eles também fazem igual as feiras e ao Mercado Municipal de São Paulo: oferecem pedaços de frutas exóticas ou receitas com frutas. Teve um dia que me dei mal. Vi que era uma receita com abacate e achei que fosse doce. Quando peguei um pouquinho em um copinho (nesse dia não tinha nenhuma mocinha e o cliente é que se servia), senti um gosto salgado e picante que, na hora, não sei se era porque meu cérebro estava esperando outro sabor, achei horrível. Tive que jogar fora. Da próxima vez presto mais atenção ou controlo minha compulsão! Acho melhor a primeira opção.

P.
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Às vezes, eu me pergunto: Por que uma roupa “cai” tão bem em uma pessoa e em outra, do mesmo porte físico, fica péssima? Isso acontece muito comigo e, nos últimos tempos, comecei a pensar que o problema está em “aceitar a roupa”.

Aproveitando a onda indiana da última novela global, esteve na moda batas, saias e vestidos característicos, que eu considero peças lindas, bem trabalhadas, sem falar nos detalhes. Mas vai eu querer pôr uma peça dessas: me sinto péssima! Parece que “não encaixa”, que está fora de sintonia. E isso acontece com outros tipos de roupas, diremos “mais ousadas”.

Percebi que eu “não aceito a roupa”, já visto pensando que não faz meu estilo. Escolho, escolho, escolho e caio sempre no básico.

Em compensação, minha irmã é capaz de gastar horas provando diversas roupas, sendo que ela gosta de todas, sejam dos mais diferentes estilos.

Não faz muito tempo, um episódio engraçado aconteceu: fui com ela a uma loja de artigos indianos de uma amiga dela e acho que ficamos mais de uma hora lá. Elas dissertaram sobre as roupas da loja, falando do botão assim, do lenço tal, das 327 maneiras de usar o sári e a Rê fez questão de provar um montão de roupas. Acabou levando, se não me engano, umas duas peças.

Eu fiquei com cara de parede o tempo todo. A dona da loja, simpaticíssima e muito receptiva, deve ter me achado muito chata, porque tudo o que elas me mostravam eu dizia. “É bonito, mas não eu não uso”. E, realmente, não me via em nenhuma daquelas roupas, enquanto a Rê não saía do provador, super empolgada.

Tive vontade de dar uma volta no quarteirão, mas me restou um pingo de educação e fiquei até o final....com uma dor nas pernas por ficar tanto tempo de pé. A Rê saiu saltitante de lá com suas aquisições.

Chegamos em casa e até provei a bata que ela comprou e, tchanan: é claro, ficou terrível!

P.
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:)
Neste ano, eu completarei 30 anos. Como descobri recentemente que esse é um momento de reflexão, resolvi escrever minhas peripécias sobre a minha experiência com essa transição.


Logo após completar 29 anos, ainda não havia notado que a minha 3ª mudança de década estava próxima. Foram tantos anos com 20 e poucos anos, que parecia que aquela seria minha idade para sempre...rs. Porém, passado mais ou menos metade de um ano, eu percebi que alguns pensamentos começaram a me rondar. De cara, achei que era coisa sem importância, influenciada pela mídia ou pelo mundo que me rodeia. Depois, compartilhando minhas questões com amigos que também estavam prestes a fazer 30 ou que já fizeram, eles confirmaram o que eu suspeitava. De fato, eu estava refletindo e me preocupando sobre a minha idade! Passei uns 3 ou 4 meses pensando de maneira incessante e até estressante sobre o meu presente e o meu futuro.

Em certos momentos eu me achava uma pessoa ainda muito nova e capaz de escalar o Everest quando me desse na telha. Segundos depois, achava que eu já não era mais tão nova assim para fazer tudo o que sonhava ainda. Outra hora, achava que a morte parecia uma coisa mais próxima. Ou então, que ser mãe era algo que eu já deveria ter feito. Depois, questionava minha religiosidade e minhas crenças. Acreditava e não acreditava. Sentia mais medo do futuro. Parecia que o mundo andava mais complicado e perigoso. Bateu muita saudade da infância. Minha cabeça estava parecendo um redemoinho. Ufa...

Foi uma fase estranha. Não ruim, pois é certo que o questionamento pode ser bastante saudável. Mas, agora que a calmaria parece ter voltado, sinto certo alívio. Não por ter esclarecido todas as dúvidas, mas acho que porque elas estão mais controladas e eu, menos angustiada. É, eu vou fazer 30...e essa história ainda tem outros capítulos.

R.
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"Dia da Noiva" – R$ 350,00
Buffet para 200 pessoas – R$ 10 mil
Fotógrafo – R$ 1000,00
31 anos de um casamento feliz – Não tem preço!

Fizemos a brincadeirinha acima para homenagear os nossos pais que hoje completam 31 anos de casamento! E não são 31 anos aos trancos e barrancos não! São 31 anos de respeito, carinho e companheirismo. Coisa bem difícil de se ver hoje, em que os casamentos são à jato e se desfazem num piscar de olhos.

A Gê e o Alvaro estão sempre juntos, conseguem se comunicar com um simples olhar e foram responsáveis por formar uma família unida, a nossa família!

Eles são diferentes um do outro e talvez por isso se completem tanto.

Já passaram por muitas dificuldades, mas conseguiram criar uma harmonia que é resultado de muito amor (desculpe-nos a "pieguice")! De muito amor e de uma boa colherada de paciência e compreensão.

Tem muito também do esforço de cada um: saber ceder de vez em quando, fazer surpresas, agradinhos e coisa e tal!

É um desafio! Mas eles são vitoriosos e por isso um exemplo para a gente!

Parabéns!

R. e P.
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Eu sou assim: 1,70m e 53 kg. Calça 36 ou 38. Blusinha P e, mais raramente, M. Cérebro P.

Esse post da Pati não poderia ter vindo em melhor hora. Ontem, estava eu às voltas com a antiga e velha pergunta: por que eu preciso me empanturrar tanto? Só para ficar reclamando da barriguinha depois?
Eu sei que já vão erguer faixas e cartazes, dizendo que sou super magra e que isso não passa de uma neurosa boba. Mas, não é bem assim...

Como a Pati mesmo disse, eu sempre fui magra. Minha vida toda nunca passei de 55 kg, o que para a minha altura é pouco. Na média, sempre estive entre 51 e 53 kg. Porém, nossa família tem um grande probleminha nesse quesito. Todos os quilinhos que entram a mais, se acumulam num só lugar: barriguinha!
E olha que nossa mãe já fala isso faz tempo...

Até um tempo atrás, eu era desencanada mesmo. Meu metabolismo parecia um clone da Ferrari e eu, que não era boba, aproveitava. Eu traçava meia pizza com borda recheada sem nenhuma culpa. E isso não alterava nem 1 mm do ponteiro da balança. Mas, os tempos mudaram... rs
Hoje, perto de mudar de década, as coisas não são mais como antigamente (como diria vovó!). A meia pizza pesa e pesa bastante. Como pesa o meu chocolate tão querido ou o chopp do happy-hour. Tudo deverá ser revertido em horas de spinning ou esteira ou jump...

Porém, meu cérebro, diferente do da Pati, não acha que vai engordar 10 kg depois de uma barra de chocolate. Se bobear, ele acha que vai emagrecer comendo isso! Mas, meu metabolismo não é mais o mesmo. Infelizmente... Hoje, também fico atenta às tabelas nutricionais e evito abusar durante a semana. Fora que não dá pra largar a academia (coisa que fiz nas ultimas semanas, confesso...).

Ou seja, como diriam: nem o 8, nem o 80. O jeito é reeducarmos nossos cérebros para que eles entendam que os tempos mudam... rs

R.
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Eu sou assim: 1,62m e 52 kg. Calça 36 ou 38. Blusinha P e, mais raramente, M. Cérebro GG.

Vou explicar: há 3 anos passei a ser considerada “magra”. Só há 3 anos. Na adolescência e início da fase adulta era o “meio-termo”, nem gorda nem magra. Mas na infância até uns 11 anos fui “gordinha”.

E se dizem que as nossas experiências da infância são carregadas por toda a vida, eu assino embaixo, isso porque apesar de ser magra, ainda acho que, hoje, se eu exagerar nas refeições, vou ganhar uns 3kg, de uma hora para outra, como se eu fosse aquela menina de 8 anos barrigudinha.

Realmente, tenho uma tendência a engordar, mas não é nada fora do controle. Mesmo assim, meu cérebro é GG, ou seja, é uma consciência de gordinha e continua igualzinho ao da minha fase de criança.

Em muitas situações, quero comer uma barra interia de chocolate, mas acho que vou acordar no outro dia pesando 60kg. Tenho “certa obsessão” por tabelas nutricionais das embalagens e calculo a quantidade de calorias de cada bolacha recheada! É, o retrato de uma louca...

A Rê, minha irmã, sempre foi alta e magra. Acho que ela nasceu alta e magra! Mas não pensem que eu comia mais do que ela não. E daí veio uma das primeiras revoltas da minha vida: a danada comia mais do que eu e não engordava 1 grama! Impressionante! E não riam, mas sempre tive inveja do metabolismo de maratonista dela!

Esforço-me para melhorar. Já abuso dos pedaços de pizza aos sábados à noite. Minha missão é passar do cérebro GG para o cérebro G. Mas só o cérebro. O manequim pode continuar o mesmo... Eu chego lá!

P.
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Sempre odiei as aulas de educação física na escola. Ia porque era obrigada a ir. Não sou ágil em nenhum esporte e é muito difícil eu me juntar a um time de vôlei em um churrasco de família ou amigos. Entretanto, desde 2006, com algumas paradas por conta de mudança de cidade, vou à academia, no mínimo, 3 vezes por semana.

Corro na esteira, na bicicleta, faço aula de abdominal, musculação, ou seja, um pouquinho de cada coisa...Minha cabeça tenta me deixar em casa, no conforto do meu sofá logo que volto do trabalho todo final de tarde, mas tenho uma mão invisível que me empurra até o quarto, me faz colocar as roupas de ginástica e ir para a academia. Mas como eu queria ficar em casa, vendo TV!

Eu sempre brinco que só consigo ir porque a mensalidade já está paga! Mas acho que tenho uma responsabilidade para comigo de pensar na saúde. Então é isso: vou na academia porque já deixei o cheque lá e porque é bom para a saúde. Deve ser isso! Ai, mas como é difícil! Às vezes, a mão invisível fica tão molenga!

Bom, para aqueles que têm a mesma preguiça que eu, saibam que depois que a gente termina os exercícios na academia e volta pra casa vem uma sensação muito boa, boa mesma. Você sente que se cuidou, igual quando a gente passa no rosto um creme com as vitaminas X, Y e Z, que custou muito caro, mas que você sabe que vai te fazer bem.

E olha que em relação ao creme não temos tanta certeza assim...já em relação aos exercícios, os resultados são comprovados.

P.
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Na última sexta, dei-me de presente um tratamento intitulado Terapia de Chocolate. Bom, para uma amante dessa iguaria de cacau, pensei: acho que vou gostar bastante.

Há algum tempo, conheci um spa urbano aqui em minha cidade. Uma casa muito aconchegante, rústica, perfumada e que oferece diversos tratamentos, desde os mais comuns, como reeducação alimentar até diversas terapias, com cremes importados, vinho, leite de rosas e chocolate. Só a visita ao lugar já é relaxante... Inicialmente, imaginei que um lugar desses só estivesse acessível a poucos mortais, mas descobri que é possível ser tratada como rainha e um preço razoável.
Aproveitando, então, uma promoção de final de inverno, contratei a tal Terapia do Chocolate, que prometia uma esfoliação corporal, seguida de aplicação de uma máscara hidratante de chocolate, 30 minutos de ofurô em uma solução de chocolate e 1 hora de massagem relaxante.
Para tudo isso, não haveria melhor dia do que a sexta à noite, é claro. Após uma semana daquelas que você não quer replay, fui pontualmente às 19h30min ao spa e deleitei-me em 2h30min de puro chocolate. Eu não imaginei que fosse possível tanto chocolate ao mesmo tempo! E não eram aqueles produtos com aromas artificiais. Era tudo muito cheiroso, cremoso e de altíssima qualidade. O banho de ofurô foi uma verdadeira sauna com o mais puro cheirinho de chocolate ao leite. A pele ficou uma seda, tamanha a hidratação que os produtos fazem. E depois desses aromas inebriantes, a massagem de 1 hora me deixou sem saber o rumo de volta pra casa. Tanto que entrei na contra-mão de uma rua que ando quase todo dia... rs. Tive uma noite de sono de bebê. Relaxada e livre de todo o stress da semana. E ainda, tendo como prêmio uma pele lisissíma no dia seguinte. Um verdadeiro banho de chocolate...literalmente!

R.
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Ontem, ao entrar na locadora em busca de um filme para o sábado à noite, deparei-me com um pequeno sonho, projetado em uma forma retangular, em cores escuras, onde predominava o vinho. Era um pequeno frezeer da Haagen-Dazs. Logo em seguida, já colei meus olhinhos naquele vidro, na tentativa de ver todos os sabores disponíveis. Disse ao meu namorado: vamos levar para hoje? Ele: hum, não sei. Não pode ser um da Nestlé? Instantaneamente, fiz aquela carinha de criança em loja de brinquedo e disse: Não, pois eu nunca experimentei um Haagen-Dazs!!! E, assim, levei para casa meu singelo desejo em forma de um potinho de 100 ml de sorvete, sabor Belgian Chocolate.
Pode parecer loucura ou caipirice mesmo, mas mesmo tendo acesso das mais variadas formas possíveis ao sorvete tão famoso, eu nunca havia decidido comprar um.
E olha que esse sorvete, além da fama de ser delicioso, não deixa de ser um ícone de luxos acessíveis! E, mesmo assim, eu ainda não tinha experimentado...
Por que o sabor Belgian Chocolate, entre todos os disponíveis? Porque já que o objetivo era comprovar se o sorvete era digno do reconhecimento que tem, não existe melhor sabor para se fazer isso do que o de chocolate. Essa dica serve para qualquer marca de sorvete. Quando o sorvete de determinado lugar é muito bom, o sorvete de chocolate é de um marrom escuro com cor de chocolate ao leite. O sabor é intenso e, óbvio, sem cristais de gelo. Quando a sorveteria não é lá essas coisas, o sorvete de chocolate é claro, com gosto de achocolatado e nunca vale a pena. Nessa caso, é melhor optar por um de fruta mesmo!
Quanto ao Haagen-Dazs... Bom, nem preciso dizer que se eu tivesse um pote de 1 litro, eu teria devorado inteiro. Ele vale cada centavo! E você se sente especial quando come um...

R.
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A edição 2009 da festa da Nossa Sra. Achiropita acabou hoje! Agora terei que esperar até o ano que vem para saborear a maravilhosa e gigantesca fogazza quentinha que, na primeira mordida, nos manda o vapor aromático da mussarela derretida afogando os pedaços de tomate....Hummmm!

É uma festa de rua gastrônomica! Que jeito gostoso e calórico de ajudar as obras sociais do bairro do Bixiga - só podia ser ideia de italiano mesmo...Um monte de gente, muita comida e muito barulho, é claro!

Ao som da tarantela e sentindo o delicioso aroma das barracas, a gente nem reclama de ter que pegar fila para comprar comida.

Além da fogazza, tem macarrão, polenta à bolognesa, pimentão recheado, pão com linguiça calabresa e vinagrete e uma tal de fricazza que mais parece uma torta com queijo em cima...essa eu não provei. Ah...esqueci do vinho, que não poderia faltar.

A festa, realizada há 83 anos em todos os finais de semana de agosto, é uma boa dica de passeio para quem mora ou não aqui na terra da garoa. É na Rua 13 de Maio e redondezas, local cercado de cantinas e casinhas antigas.

P.
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Estamos ouvindo menos notícias de casos suspeitos da Gripe A, mas o que observamos é que alguns hábitos decorrentes do alarme da epidemia continuam firmes e fortes e tomara que se incorporem ao dia a dia dos brasileiros.

Estou falando da frequencia com que as pessoas estão lavando as mãos, deixando os ambientes mais abertos (principalmente as janelas dos ônibus, mesmo no frio) e o usando o álcool em gel.

Aqui onde trabalho foi colocada um dispenser em cada andar e já nos acostumamos a passar o gel quando saímos do elevador ou antes do almoço. Houve farmácias onde os estoques acabaram e, pasmem, até no catálogo da Natura é possível encontrar a substância! Logo logo vai entrar na linha Ekos!

Já vi vendendo também na Americanas.com, numa promoção que recebi por e-mail. E o melhor: vi um camelô da 25 de Março anunciando a oferta dos frasquinhos e se gabando de ser o único nas redondezas a ter o álcool em gel.

É , quando chega na 25, podemos dizer que a “moda” pegou!

P.
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Sim, a Rê comprou uma Le Creuset! Está felicísssima! Até parece que comprou um item básico como uma camisa branca para o guarda-roupa. Há pouco tempo fiquei sabendo que a Le Creuset era uma linha sofisticada de panelas coloridas, com material de qualidade superior e, ao que parece, dura a vida inteira. É a última moda para os amantes da cozinha.

A facilidade como a Rê, minha irmã, adquire os itens que deseja me deixa impressionada! Como tenho dificuldade em comprar: separei uma quantia para comprar roupas novas, fiquei 3 horas andando no Center Norte e só consegui comprar uma calça. E olha que foi difícil! Nenhuma blusinha me chamou a atenção e em algumas lojas o preço era altíssimo. Mas não foi só questão de preço que me impediu de comprar mais. Havia falta de interesse. Não estava de TPM nem com pressa. Será que o meu visual mais voltado para o básico me cega em relação às tendências variadas da moda? O que acontece comigo?

E não é porque eram roupas não...Ganhei 3 vales-presente da Saraiva no meu aniversário e levei 3 meses para usá-los. Comprei tudo em livros. O que quero dizer é que, ao contrário da minha irmã, não tenho aquela gana louca de consumir!! Acho que fico mais tentada em gastar trocadinhos com cafés, chocolates, mas não com coisas maiores. Devo ter algum problema...

Quando ganho alguma roupa de que gosto muito é uma realização: alguém ter achado uma peça que combine comigo sem eu ter a necessidade de ficar fazendo via sacra em lojas e lojas... é uma alegria, porque, como já falei, sou chata e poucos modelos me agradam.

Não tenho vontade de ter uma Le Creuset. Até acho as panelinhas charmosinhas, mas me contento com uma Tramontina. Nesse quesito, uma decepção para a Rê.

P.
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Situações corriqueiras podem, por um descuido, se transformar em surpresas desagradáveis. O descuido ou falta de atenção poderia ter me custado caro, não apenas no sentido monetário *, mas na relação com a pessoa prejudicada e na culpa que eu ficaria carregando por um bom tempo.
Já chega de enrolação. A situação pela qual passei ocorreu numa lotérica, no último dia do ano, em mais uma tentativa de levar uma bolada acertando apenas seis números!Estava eu, minha mãe e minha irmã em uma movimentada lotérica, ansiosas para realizar nossas apostas.
Minha mãe já tinha seu jogo pronto e a Rê e eu fomos ao balcão depositar nossos palpites. Não encontramos canetas e então a Rê me ofereceu a que carregava na bolsa depois que ela já havia preenchido seu canhoto e se dirigia à fila do caixa.
Preenchi o meu também e, por um descuido (é...este foi o descuido!) deixei a caneta no balcão e também me dirigi à fila. Passados alguns segundos, uma educada senhora chama a minha atenção perguntando se a caneta que havia ficado no balcão era minha. Foi tudo tão rápido que nem consegui responder, só vi a minha irmã falando que era dela, pegando a caneta com um olhar levemente desesperado e agradecendo a senhora.
Não era uma simples caneta. Era a caneta. A caneta que ela ganhou na noite de sua formatura. Mas não era apenas a caneta que ela ganhou na noite de sua formatura. Era uma Mont Blanc! Sim, era uma autêntica Mont Blanc. Meu coração sempre se acelera um pouco quando me lembro da cena!
Eu não havia reparado na estrelinha, ou o "Mont Blanc" que a caneta possuía em sua extremidade. Na verdade, vemos tantos produtos que copiam as marcas famosas que não me dei conta. Minha irmã carregava um luxo autêntico., o que é raro de encontrarmos com tantas piratarias e falsificações de bolsas, óculos, roupas...Claro que sei que a Rê não compra esse tipo de produto, mas nunca poderia imaginar que ela saísse na rua com um objeto tão precioso.
Fui tentar a sorte com os seis números e, na verdade, a sorte me surgiu naquele momento, com a existência de pessoas honestas que lembram de devolver o que outra pessoas esquece, mesmo que o esquecimento se dê no balcão de uma lotérica.
*eu sei que a minha irmã não me cobraria outra caneta, mas eu me sentiria obrigada a reparar meu erro, mesmo que ela não aceitasse.

P.
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Duas irmãs. Duas amigas. Dois estilos.

Uma é pesquisadora, futura Doutora na área de engenharia ambiental, adora estudar e trabalha dentro de um laboratório. A outra é jornalista, trabalha com assessoria de imprensa e sua principal tarefa é cobertura de eventos. Uma tem um estilo casual, não dá importância para marcas, faz sua própria moda, sabe poupar como ninguém, adora comprar livros e DVDs e gosta dos dias em que pode usar seu bom e velho par de tênis. A outra é muito arrumada, chique, vai sempre ao cabelereiro e manicure, gosta de marcas famosas, adora compras (principalmente roupas!) e festas e, por isso, não tem muito controle com dinheiro.

Se você acha que a pesquisadora é aquela que não liga para moda e adora livros e a "chique" é a jornalista está muito enganado! Na verdade, essa troca de papéis é o mais engraçado entre essas duas! Ah...esqueci de apresentá-las: a pesquisadora é a Renata, a Rê, e a jornalista é a Pati!

Bom, já se vê que a Pati não é a "patricinha" dessa dupla! A Rê e a Pati começam a escrever no "Outlet de Ideias" contando suas peripécias, dando dicas de compras, produtos, passeios que servirão para todos os gostos, já que as duas não são nem um pouco parecidas!

Acompanhem nossos posts!

P. e R.
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