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Nesses dias me peguei pensando no leite. O líquido tem um papel importante porque marca o início: é o primeiro e único alimento de bebês, aliás, é com o leite que ele começa a entender o que é ter fome e ficar satisfeito. Marca também o início do nosso dia: é perfeito no café da manhã.

A minha irmã nunca foi fã de leite, mas quando criança era obrigada a tomar leite e nunca bebia todo o conteúdo do copo. Deixava sempre um pouquinho para o santo. Que santo? Saint Milk?

Mas não é só! O leite é a matéria-prima do queijo, o alimento mais gostoso e versátil da face da Terra. Mas deixa o queijo para lá, porque haja elogios para essa "iguaria".

O leite até entrou como componente principal de linha de cosméticos. No Boticário, a linha é o “Fun Milk”! Tudo com “motivos leite”.

Pode ser também filosófico: “não chore pelo leite derramado”, algo que não vale a pena me estender...

A bebida também pode ser odiada por causar mal-estar, a tal da intolerância à lactose! E antigamente ninguém sabia o que era isso, não exisita Ades e nunca que as mamães iriam imaginar que seus filhotes estavam passando mal justamente por causa do leite. E eles choravam e elas davam mais leite para acalmar....coitadinhos!

O leite também serviu na alfabetização: Leite A, B, C e por aí vai...Mas o mais cruel dessa história são os viciados. Pois é, a inocente bebida vicia. Eu tenho dois casos graves na família e não posso falar o nome para não comprometê-los. Mas a vontade e o desespero é tanto por um copo de leite (com café), que essas duas pessoas chegaram ao ponto de sair de fininho de uma festa de aniversário de uma criança da família para ir até a padaria mais próxima e tomar leite. Voltaram aliviados! Até o momento não se conhece tratamento algum para o caso.

Ainda bem que existem culturas que consideram a vaca como um animal sagrado. Alguém tem que reconhecer....

P.

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Eles ficaram chocados! Num ambiente onde todas as mulheres se vestem com camisas fechadas até o pescoço e punho, vestidos ou saias que vão até as canelas, a imagem da moça com o vestido curto cor de rosa tirou todos do sério. Por isso, em coro, sem pensar duas vezes, começaram os xingamentos. Como que o local de estudos daqueles indivíduos poderia conceber tal atitude de uma colega? “Vamos humilhá-la para que ela aprenda a lição”, pensaram (eu acho).

O assunto da estudante da Uniban, que teve que sair escoltada pela polícia após o tumulto causado por conta de seu vestido cor de rosa curto me causou surpresa. Não imaginava que uma vestimenta tão comum no Brasil fosse motivo para tanto. Achei que a notícia ia morrer ali. Mas ontem (09/11), a decisão da própria universidade de expulsá-la me assustou. Então, a própria Uniban concordou com o ato da mais total falta de respeito de seus estudantes? Independente da roupa, ninguém tem o direito de humilhar outro em público. Um absurdo! Claro que, após protestos, a universidade voltou atrás. E como motivo da expulsão, a Uniban escreveu que a moça feriu os códigos morais da universidade...lamentável!

Não conheço a moça, não consegui ver direito a roupa que ela usava no dia da confusão. Mas me pareceu um falso moralismo a revolta do grupo de estudantes. Pra quê tudo isso? Fico imaginando como as moças da Uniban se vestem. Talvez, no dia da matrícula, a universidade entregue uma lista com o código moral que proíba determinado tipo de roupa.

Desabafo: Na última sexta-feira, eu voltava para a casa às 16h e já via a festa que estudantes de uma outra universidade particular (nos moldes da Uniban) preparavam na minha rua: pessoas com copos e garrafas de cerveja e música muito alta. A festa que, às 20h tomou conta da rua e dificultava a passagem de carros (uma boate ao ar livre), durou até depois da meia-noite. Impossível até de assistir televisão de tanto barulho! Na manhã seguinte, uma sujeira só! (detalhe: isso é bem comum de acontecer lá) Na hora, lembrei do caso da moça do vestido cor de rosa e pensei que foram esses mesmos estudantes que ficaram “chocados” com a situação...

P.

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Meu outro blog (www.estreladepano.blogspot.com), que anda com teias de aranha, porque há tempos não atualizo tem alguns textos de que gosto muito. Um deles fala de bichos de estimação e resolvi adaptá-lo para o Outlet de Ideias, já que esta semana tive a honra de conhecer um poodle que minha amiga Cláudia pegou na rua, cuidou e hoje é a alegria da casa, principalmente para as crianças. O mais engraçado é o nome dele: Sr. Espuleta. A minha história (e a da Rê) não é tão espuleta assim....

O primeiro cãozinho que veio habitar a minha casa era um da raça fila, daqueles bem babões e com cara de mau. Minha mãe conta que só ela conseguia alimentá-lo, ou seja, ele não era de muitos amigos. Bom, não tenho traumas da convivência com ele, o triste é que o pobre morreu depois que lambeu uma parede que estava com veneno, porque a casa havia sido dedetizada. Foi para o céu dos cachorros com um sabor literalmente amargo na boca. Seu nome era ET. Deve ser porque era enrugadinho.

Depois, foi a vez de dois periquitinhos. Cuidávamos deles até que, por um descuido, esquecemos os dois no quintal e o frio de São Paulo fez as pequenas criaturinhas morrerem congeladas.

Teve também a história com a gata Sherry que eu e minha irmã adorávamos. Pegamos a danadinha quando ainda era pequenina. Só que, como todo gato, ela adorava dar seus passeios noturnos, voltava de madugada e ficava miando insistentemente na janela de minha mãe para ela abrir a casa. É óbvio que meus pais se cansaram dela e, um belo dia em que minha irmã e eu pássavamos férias na casa da minha vó, levaram a gata para um bairro distante para que ela fosse encher o saco de outras famílias. Quando chegamos das férias, meus pais disseram que a Sherry tinha fugido e eu, muito boba, acreditei. Mais tarde, descobrimos o que havia realmente acontecido.

Então, de novo: passaram-se vários anos e compramos uma poodle que, segundo o vendedor era toy, ou seja, aqueles que ficam sempre pequenininhos. Levamos alegremente a cadelinha para casa e foi uma festa. Demos o nome de Pepita. Com o passar do tempo vimos como era complicado para Pepita aprender as coisas e sua dificuldade para ficar sozinha em casa. Ela latia demais e anunciava que a casa estava sozinha. Além disso, não era toy coisa nenhuma, porque depois de alguns meses crescia como um cavalo. A convivência não era das melhores e demos a cadela para uma garotinha que havia perdido seu cãozinho e a criança ficou numa alegria só. Confesso que chorei naquele dia, mas foi a melhor coisa que fizemos.

Que cachorro, que gato, que nada, a próxima onda foi criar hamster. O primeiro que comprei foi o Pink. Uma gracinha e fácil de lidar. Mas ele durou pouco. Morreu no Reveillon, acho que, por causa dos fogos, ficou muito assustado. Depois, comprei um bem pequenino, o chamado hamster chinês. Era o Fievel. Esse viveu bastante para um hamster, até que chegou um dia que não saía mais debaixo do paninho e tinha ido para o céu dos hamsters. Acho que a minha irmã também teve um hamster chamado Téo, que roía calça de moleton. Era isso, Rê?

Calma...antes que a associação protetora dos animais venha me denunciar, nunca mais tive nenhum bichinho, nem um Tamagochi.

P.