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Meu outro blog (www.estreladepano.blogspot.com), que anda com teias de aranha, porque há tempos não atualizo tem alguns textos de que gosto muito. Um deles fala de bichos de estimação e resolvi adaptá-lo para o Outlet de Ideias, já que esta semana tive a honra de conhecer um poodle que minha amiga Cláudia pegou na rua, cuidou e hoje é a alegria da casa, principalmente para as crianças. O mais engraçado é o nome dele: Sr. Espuleta. A minha história (e a da Rê) não é tão espuleta assim....

O primeiro cãozinho que veio habitar a minha casa era um da raça fila, daqueles bem babões e com cara de mau. Minha mãe conta que só ela conseguia alimentá-lo, ou seja, ele não era de muitos amigos. Bom, não tenho traumas da convivência com ele, o triste é que o pobre morreu depois que lambeu uma parede que estava com veneno, porque a casa havia sido dedetizada. Foi para o céu dos cachorros com um sabor literalmente amargo na boca. Seu nome era ET. Deve ser porque era enrugadinho.

Depois, foi a vez de dois periquitinhos. Cuidávamos deles até que, por um descuido, esquecemos os dois no quintal e o frio de São Paulo fez as pequenas criaturinhas morrerem congeladas.

Teve também a história com a gata Sherry que eu e minha irmã adorávamos. Pegamos a danadinha quando ainda era pequenina. Só que, como todo gato, ela adorava dar seus passeios noturnos, voltava de madugada e ficava miando insistentemente na janela de minha mãe para ela abrir a casa. É óbvio que meus pais se cansaram dela e, um belo dia em que minha irmã e eu pássavamos férias na casa da minha vó, levaram a gata para um bairro distante para que ela fosse encher o saco de outras famílias. Quando chegamos das férias, meus pais disseram que a Sherry tinha fugido e eu, muito boba, acreditei. Mais tarde, descobrimos o que havia realmente acontecido.

Então, de novo: passaram-se vários anos e compramos uma poodle que, segundo o vendedor era toy, ou seja, aqueles que ficam sempre pequenininhos. Levamos alegremente a cadelinha para casa e foi uma festa. Demos o nome de Pepita. Com o passar do tempo vimos como era complicado para Pepita aprender as coisas e sua dificuldade para ficar sozinha em casa. Ela latia demais e anunciava que a casa estava sozinha. Além disso, não era toy coisa nenhuma, porque depois de alguns meses crescia como um cavalo. A convivência não era das melhores e demos a cadela para uma garotinha que havia perdido seu cãozinho e a criança ficou numa alegria só. Confesso que chorei naquele dia, mas foi a melhor coisa que fizemos.

Que cachorro, que gato, que nada, a próxima onda foi criar hamster. O primeiro que comprei foi o Pink. Uma gracinha e fácil de lidar. Mas ele durou pouco. Morreu no Reveillon, acho que, por causa dos fogos, ficou muito assustado. Depois, comprei um bem pequenino, o chamado hamster chinês. Era o Fievel. Esse viveu bastante para um hamster, até que chegou um dia que não saía mais debaixo do paninho e tinha ido para o céu dos hamsters. Acho que a minha irmã também teve um hamster chamado Téo, que roía calça de moleton. Era isso, Rê?

Calma...antes que a associação protetora dos animais venha me denunciar, nunca mais tive nenhum bichinho, nem um Tamagochi.

P.